- Nem cogito ser titular agora. O professor é o Abel Braga e quem escala é ele. Meu trabalho é estar pronto a hora que o treinador precisar. Todos precisam respeitar as decisões. Estou apenas procurando meu espaço. Se Abel achar que for a hora, vai ser. Se não achar, paciência. Ele sabe o que faz - resumiu Rodrigo.
Os quase quatro meses de treinamentos nas Laranjeiras não desanimaram o volante. Destaque do Madureira no Campeonato Carioca, competição na qual marcou sete gols, ele disse que já está totalmente adaptado ao clube e garantiu que seu único objetivo é ajudar o Fluminense a vencer:
- Fui muito bem recebido, por jogadores consagrados. Me adaptei muito bem e a tendência é só melhorar. Sei que a concorrência na posição é grande, mas procuro fazer meu trabalho independentemente de que esteja no clube. Respeito todos, mas sou mais um buscando meu espaço. Estou aqui para ajudar o Fluminense. Toda oportunidade que eu tiver vou procurar corresponder da melhor maneira possível. Abel sempre deixou claro que ia contar com todos. Fui coroado com essa chance, mas ainda tenho muito a render. Sei disso.
Com apenas 22 anos e natural de São Luís, no Maranhão, Rodrigo passou ainda pelo Nacional-PR antes de chegar ao Madureira e chamar a atenção do Fluminense. Entre as dificuldades, o volante lamenta a distância da família.
- É complicado. Mas minha carreira não pode parar. Quero crescer mais e mais. Graças a Deus nunca tive lesões, mas a distância da família atrapalha. Perdi minha vó há 20 dias, por exemplo. Era uma pessoa muito querida. Mas tenho certeza que ela acompanhou esse jogo e torceu por mim - disse o jogador.
Com o resultado positivo, o Tricolor chegou aos 34 pontos e pulou para 6ª posição do Campeonato Brasileiro.
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